Crescimento real é de 205% nos últimos 10 anos, média de 11,8% ao ano. Em relação ao PIB, valor quase dobrou
Brasília, 12/02/2014 – As empresas estatais brasileiras investiram R$ 113,5 bilhões em 2013, recorde histórico de investimentos, com crescimento acumulado de 15,9% em relação ao recorde anterior, registrado em 2012, quando foram investidos R$ 97,9 bilhões.
Nos últimos 10 anos, os investimentos das estatais quase dobraram, saltando de 1,3% do PIB em 2003 para 2,4% do PIB em 2013.
Os investimentos das estatais registraram crescimento real de 205% entre 2003 e 2013, de R$ 37,2 bilhões (valor atualizado para 2013) para R$ 113,5 bilhões. A média de crescimento é de 11,8% ao ano, na última década.
O salto nominal no mesmo período foi de R$ 91,8 bilhões, saindo de R$ 21,7 bilhões em 2003 para R$ 113,5 bilhões em 2013, com alta de 522%.
Segundo o diretor do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest), Murilo Barella, as empresas estatais brasileiras estão confirmando com números sua capacidade de execução.
“Este recorde de investimentos e este crescimento vigoroso das estatais são resultados positivos da decisão estratégica dos governos da última década de dar condições para que estas empresas participem, com papel relevante, do processo de crescimento do país.”
O Grupo Petrobras investiu R$ 99,2 bilhões em 2013, crescimento de 15,4% em relação a 2012, quando investiu R$ 85,9 bilhões. Já o Grupo Eletrobras investiu R$ 7,2 bilhões no ano, aumento de 22,5% em comparação com o ano anterior: R$ 5,9 bilhões.
As demais empresas do setor produtivo investiram R$ 3,6 bilhões, alta de 23,9% comparando-se com 2012, com destaque para a Infraero, que investiu R$1,6 bilhão em 2013, crescimento de 24,7% em relação ao ano anterior (R$ 1,3 bilhão).
As empresas públicas federais do setor financeiro investiram R$ 3,4 bilhões no último ano, crescimento de 9,5% em relação a 2012. Barella lembra que a contribuição indireta das estatais para o país é ainda maior.
“Além dos investimentos diretos, também há os investimentos realizados a partir da aquisição de créditos junto aos bancos públicos. É um modelo de estado que vem funcionando muito bem”, aponta o diretor do Dest. E conclui: “Por sua capacidade de investimento e por sua condição de honrar os compromissos financeiros, o estado é parte da solução para superar as dificuldades que a economia mundial impõe”.